Ao que dizem, parece que a tragédia do Meco esteve ligada às praxes académicas da Universidade Lusófona. Embora neste caso a ligação me pareça extremamente ténue, eu, que sempre odiei tais práticas (ele há tanta maneira de integrar os novos alunos na vida académica sem atentar contra a dignidade de ninguém), digo e repito: as praxes, como as touradas, deviam ser proibidas.
9 comentários:
Com várias mortes e com vidas desgraçadas devido às paxes, ainda não sei como ainda não houve uma lei que terminasse com essa treta..
Neste caso não acho que o justo pague pelo pecador. Eu antes de ir para a universidade sempre disse que era contra a praxe, que aquilo era uma parvoíce e tudo mais. A verdade é que quando entrei na universidade, resolvi ir experimentar, e onde eu andei a praxe é uma coisa respeitada. Com princípios. Não acho que os limites sejam excedidos. Quando fui caloira zelaram por mim, não me deixavam estar ao sol, ofereciam-me água e perguntavam se eu tinha fome. É claro que também haviam os jogos, a sujeira e o saber código de praxe. E eu que era totalmente contra, acabei por gostar, gostar muito. Por isso acho que a praxe não deve ser posta toda no mesmo saco, e acima de tudo, não devem julgar sem passar por ela.
E só para terminar, só adere à praxe quem quer. Por isso quem não gosta ou não quer tem bom remédio, dá meia volta e adeus! Por isso quem lá está e por livre e espontânea vontade. E por isso não concordo que se proíbam as praxes.
Mas pronto, falando do assunto em si, lamento muito o que aconteceu aos jovens e espero que sejam encontrados o quanto antes.
Neste caso ainda não existem quaisquer provas de que a praxe tenha estado ligada... E, como caloira que até já desistiu da praxe, posso dizer que acho demasiado radical proibi-la. A minha experiência não me entusiasmou imensamente mas também não odiei a completamente; há sempre algumas coisas divertidas. E, depois, só lá está quem quer, ninguém é obrigado a nada! Todos podem recusar-se a fazer algo que não querem ou até desistir quando bem lhes apetecer, que foi o que fiz, sem ter sofrido qualquer tipo de pressão!
De acordo com uma leitora do Facebook do blogue (amiga de uma das vítimas), não existiu mesmo uma relação de causa-efeito entre as praxes e o que aconteceu. Segundo o que ela disse, eles costumavam andar com o traje académico e estariam simplesmente a passar um fim-de-semana entre amigos.
Ainda assim, mantenho a minha opinião sobre (a maioria d)as praxes. E estou a rezar muito pelas famílias das vítimas: como Mãe, tremo só de pensar naquilo por que deverão estar a passar...
Em Lisboa não há praxe. Se ao que fazem os estudantes de Lisboa chamam disso, não corresponde de todo à prae que aprendi e me fez muito bem enquanto pessoa, no Porto. Atenção, que o traje académico não é sinónimo de praxe e quem vê de fora, pode confundir as coisas. Mas .....touradas e prae na mesma frase, não me parece justo.
Tendo em conta o que fui lendo acerca do que saiu na comunicação social, as praxes não estiveram na origem de tal tragédia.
Eu própria fui caloira, participei em praxes e desde que alguns valores sejam mantidos sou completamente a favor. Para tudo devem existir limites. Nada na vida deve ser 8 ou 80.
Muita força para as famílias das vitimas!
http://agirlsdream-blog.blogspot.pt/
Cara Mary:
Estou em compelto desacordo.
Estudei em Coimbra e sempre fui praxada e praxei e nunca assisti anenhum tipo de abuso.
Aliás, o código da praxe, existe mesmo para que situações de abuso não existam.
Agora se me disseres que a maioria das coisas não são praxe mas abuso de poder com brincadeiras estúpidas, até concordo.
De resto, não! Acho que a praxe é uma excelente forma de conhecr colegas, de fazer contactos de ter vida social, especialmente para aquelas pessoas que não vivem em casa dos pais quando vão para a faculdade.
Para mim é impensável por as praxes no mesmo saco das touradas, quando a ideia de base das praxes é exactamente integrar as pessoas e ajudá-las no futuro.
A todas,
Sim, expliquei-me mal: não sou contra as praxes em si mas sim contra a forma como elas muitas vezes (e não sempre) são feitas. Sendo que apenas na sua pior forma é que me lembram, até certo ponto, as touradas.
Não me deixei praxar nos meus tempos de faculdade por opção. Neste caso, eles NÃO estavam a ser praxados. IMPOSSIVEL!!! Caloiros NÃO podem trajar. Se eles estavam de traje à beira-mar... 1+1= ?
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