terça-feira, 28 de junho de 2011
Pãozinho sem Sal
Charlene Wittstock
É jovem, alta, loura de olhos azuis, ex-atleta olímpica e vai casar com um Príncipe. Ainda assim, é das mulheres (famosas) mais desinteressantes de que tenho memória.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Do Caso Angélico Vieira
Como diz uma amiga minha, "viajava sem cinto de segurança, sem seguro e sem neurónio". Espero sinceramente que sobreviva de forma digna (embora tudo aponte no sentido contrário) e que este caso, independentemente do seu desenlace final, sirva de exemplo para os muitos Angélicos que, aparentemente, ainda existem por aí.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Eu e os Plissados
56 anos e três milhões de dólares mais tarde, este vestido continua tão bonito e actual como em 1955.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Em contrapartida, adoro...
Vestidos
(práticos, femininos e compatíveis com todos os estilos)
Folhos, plissados, lacinhos e laçarotes
(simplesmente irresistíveis)
Skinny Jeans
(uma das minhas crescentes obsessões)
Sabrinas
(por mim tinha um par de cada cor )
Saltos Vertiginoooooosos
(nos sapatos sou 8 ou 80, detesto aquele saltinho confortável que não é carne nem é peixe)
Cunhas
(igualmente vertiginosas, claro: a melhor maneira de andar alta e confortável!)
(igualmente vertiginosas, claro: a melhor maneira de andar alta e confortável!)
Taupe
(seja sob que forma for: roupa, acessórios, objectos de decoração.: tudo quanto é taupe atrai-me como um íman)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Tendências a que era incapaz de aderir...
Socas
(altas, baixas, simples, com padrões... acho todas medonhas, desconfortáveis e só me fazem lembrar o Bocas)
Calças Saruel
(acredito que sejam o cúmulo do conforto, mas há limites para tudo)
Leggings
(quem me conhece já devia estar a estranhar a ausência de um dos meus focos de ódio de estimação)
Botins PeepToe
(porque são um contra-senso e ainda por cima feios de morte)
Tudo o que meta roxo
(sei lá, por sim)
E pronto, agora já me podem cair em cima, dizer que não sou moderna, que a minha maneira de vestir até deve dar sono e coiso e tal. Mas a verdade é que gostos não se discutem e estas coisas, para mim, nem com molho de tomate.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Panda do Kung Fu 2
É giro, está muito bem feito e vale a pena ver, quanto mais não seja, pela personagem (deliciosa) do Mr. Ping, o Pai adoptivo do Panda do Kung Fu. Um amor.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Vidago Palace Hotel ou o Paraíso na Terra
Quem me conhece sabe que sou doida por hotéis e que acalento o sonho de um dia viver num, qual Beatriz Costa mas em versão família-atrás-com-tudo-enfiado-numa-suite-gigante-tipo-ciganos. Se juntarmos a esta paixão assolapada o facto de a vida (felizmente) me ter permitido conhecer uma série deles, o resultado só podia ser uma esquisitinha do pior no que diz respeito à matéria.
Como tal, e porque para conhecermos verdadeiramente um hotel temos que lá dormir (ir almoçar ao restaurante, beber um copo ao bar ou fazer uma massagem no spa não vale), posso dizer que, até há pouco tempo, só conhecia um hotel em Portugal verdadeiramente digno de cinco estrelas: o Ritz.
E digo "até há pouco tempo" porque entretanto tive a sorte de conhecer o Vidago Palace Hotel. Recentemente remodelado pelos arquitectos de interiores José Pedro Lopes Vieira e Diogo Rosa Lã e enriquecido com um spa projectado por Siza Vieira, num processo que demorou quatro anos a ser concluído, reconstitui na perfeição a era de esplendor em que foi criado (início do século) mas com um twist de luxo moderno.
Para quem parte de Lisboa a viagem parece interminável (aproximadamente quatro horas), mas a verdade é que a estrada é óptima mesmo até à entrada do hotel e que, mal lá chegamos, percebemos que tudo valeu a pena. A entrada é simplesmente grandiosa, o edifício imponente mas acolhedor e o serviço (impecável) nota-se logo desde o primeiro minuto. Os quartos são lindos de morrer, os espaços comuns de cortar a respiração, os empregados simpáticos e competentes... por outras palavras, ali tudo é perfeito.
E como se tudo isto não bastasse, o hotel ainda está inserido num fabuloso parque com 100 hectares de floresta e montanhas dignos de um wallpaper de computador, polvilhado por pavilhões de água mineral impecavelmente remodelados e complementado por um campo de golfe de 18 buracos.
Ficámos duas noites mas a verdade é que o ideal é ficar três ou quatro. Porque este é um hotel para ser vivido devagar, para ser descoberto aos poucos, que a pressa nada tem a ver com o espírito de conto de fadas que ali se vive. Porque parece mesmo que aterrámos numa espécie de paraíso ("ó Mãe, estamos no castelo das princesas cor-de-rosa, pois é?") e o mínimo que podemos fazer é act accordingly.
Mas enfim, como uma imagem vale mesmo mais que mil palavras, deixo-vos com parte da reportagem fotográfica feita por esta vossa amiga:
Vista da entrada do hotel a partir do nosso quarto
O nosso quarto, mesmo ao centro
A (imponente) escadaria
Escritório da suite
Pormenor das flores frescas do escritório
(ou Mary armada em fotógrafa profissional com uma máquina de porcaria)
O quarto principal
(não tenho nenhuma do quarto das crianças sem as próprias lá dentro)
A cómoda art déco que tanto gostaria de ter trazido comigo
A fabulosa sala dos pequenos-almoços
O Salão Nobre onde funciona o restaurante
Detalhe do Bar
A piscina exterior
O parque
O campo de golfe
segunda-feira, 13 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Wake Up Call(ed)
As pessoas em geral e os portugueses em particular têm o (péssimo) hábito de se queixarem: que está frio, que está calor, que há crise, que estão fartos do emprego, que o dinheiro não chega para nada, que os filhos não lhes dão um minuto de descanso e por aí fora. A lista é interminável, o hábito visível e eu não sou excepção.
Até que, de tempos em tempos, somos confrontados com verdadeiras wake up calls, as quais têm o condão de nos pôrem no lugar e nos reduzirem à nossa insignificância. Foi o caso do Extreme Makeover Home Edition de ontem à noite, dedicado a uma família do Texas com seis filhos, cinco dos quais com diferentes tipos de autismo. Os pais, com doses iguais de amor e de cansaço estampadas no rosto, dividiam a cama com três dos filhos e o Pai tinha dois empregos para permitir à Mãe ficar em casa e tomar conta da família. Fazia 20 máquinas de roupa por semana, vigiava os filhos constantemente (uns tendiam a fugir de casa, outros a partir coisas) e para isso contava apenas com a ajuda da única filha que não era autista, mas que ainda assim era demasiado jovem para carregar tamanho peso nos ombros.
E como se tudo isto não bastasse, estavam falidos, tinham a casa penhorada e o banco preparava-se para despejá-los, facto que conduziria, inevitavelmente, à separação da família por uma série de instituições. Este caso teve, felizmente, um final feliz (dentro do possível, como é evidente), mas... e os muitos outros que existem por aí?
De facto, devíamos pensar um pouco antes de nos queixarmos. E, na maior parte das vezes, ter vergonha na cara. Muita.
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