sexta-feira, 27 de junho de 2008

Mais Vale Tarde...

Depois de Baby. C. ter nascido, o meu obstetra disse-me para marcar nova consulta um mês depois de deixar de amamentar. E para não fazer como uma doente dele, que só apareceu ao fim de dois anos.

Eu, muito obediente, vou lá hoje - ao fim de apenas um.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Mars...iano

A quem acha que eu como muitos chocolates e que a minha alimentação ultrapassa os limites do absurdo, tenho o prazer de apresentar Keith Sorrel, um tipógrafo de Liverpool que há 17 anos que só come… Mars. Uma média de 12 por dia e quatro mil por ano.

Eu e os meus (modestos) dois a três chocolates diários sentimo-nos um verdadeiro paradigma de saúde.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

My Meez

A pedido de várias famílias (ou melhor, de uma única e unipessoal), aqui ficam os meus Meez.

1. Mary em Casa:

Meez 3D avatar avatars games

Nota: Baby V. não tem esta cara de parvo e Baby C. já está um pouco mais composta...

2. Mary no Trabalho:

Meez 3D avatar avatars games

PM diz que este (e só este) é que está parecido comigo.

3. E por falar nele... PM:

Meez 3D avatar avatars games

Quando finge esperar que Baby C. adormeça para jogar Pro-Evolution Soccer na PSP.

sábado, 21 de junho de 2008

A Fome e A Vontade de Comer

Certo dia, estava Baby C. sentada a praticar um dos seus desportos preferidos (fazer brrrrrrrr e molhar tudo à sua volta), percebo que ela está a brincar com alguém. Olho para o outro lado da mesa e dou com o meu Pai (um respeitável senhor na casa dos setenta anos) a fazer o mesmo... e a desculpar-se, muito aflito:

- Foi ela que começou!!!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Lost in Translation

Mary: Importas-te de ir ao supermercado comprar fruta e salada?

PM: É claro que não. Queres chocolates?

Mary: NÃO, que não quero ficar gorda que nem um texugo!

PM: OK.

RESULTADO: Nem uma folha de alface. Nem uma peça de fruta. Apenas... um (fantástico) chocolate Milka e um pacote XL de M&M's.

Exposta a situação, ALGUÉM ME EXPLICA ONDE É QUE A MENSAGEM FALHOU?!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O (Verdadeiro) Príncipe Encantado

Ao arrumar a minha caixa de correio, dei com um e-mail velhinho mas muito verdadeiro, que não resisto a publicar...

Não vêm montados em cavalos brancos, a empunhar espadas e a prometer a morte dos dragões. Vêm por nós. Vêm para nós. Só precisamos de prestar atenção.

O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem.

Se ficou sem consorte no dia de S. Valentim, não desespere. Faça como uma amiga minha, que, quando sai do carro, retoca o bâton e diz com uma convicção demolidora: «o Príncipe pode estar em qualquer lado». E pode mesmo.

É uma questão de fé, arbitrária e aleatória, mas pode acontecer. Até porque nós, os extraordinários, somos poucos, mas andamos por aí. Isto é o que diz outro amigo meu, que é mesmo extraordinário e já encontrou a pessoa certa, pelo menos por agora. Foi ele que, um dia, me explicou o que era esse maravilhoso conceito da pessoa certa.

A pessoa certa não é a mais inteligente, a que nos escreve as mais belas cartas de amor, a que nos jura paixão ou nos diz que nunca se sentiu assim. Nem a que se muda para nossa casa ao fim de três semanas e planeia viagens idílicas ao outro lado do mundo. A pessoa certa é aquela que quer mesmo ficar connosco. Tão simples quanto isto. Às vezes demasiado simples para as pessoas perceberem. O que transforma um homem vulgar no nosso príncipe é ele querer ser o homem da nossa vida. E há alguns que ainda querem.

Os Príncipes Encantados não têm pressa na conquista porque, como já escolheram com quem querem passar o resto da vida, têm todo o tempo do mundo; levam-nos a comer um prego porque sabem que no futuro levar-nos-ão à Tour d' Argent; ouvem-nos com atenção e carinho porque se querem habituar à música da nossa voz e entram-nos no coração devagar, respeitando o silêncio das cicatrizes que só o tempo apaga. Podem parecer menos empenhados ou sinceros que os antecessores, mas o que chamamos hesitação ou timidez talvez seja uma forma de precaução, para terem a certeza que não se vão enganar .

O Príncipe Encantado não é o namorado mais romântico, que nos cobre de beijos; é o homem que nos puxa o lençol durante a noite para não nos constiparmos e se levanta às três da manhã para nos fazer um chá quando nos dói a garganta. Não é o que nos compra discos românticos e nos trauteia canções de amor. É o que nos ouve falar de tudo, mesmo das coisas menos agradáveis. Não é o que diz Amo-te, mas o que sente que talvez nos possa amar para sempre.

Não é o que olha para nós todos os dias, mas o que olha por nós todos os dias. Que tem paciência para os meus, os teus, os nossos filhos e que ainda arranja lugar para os filhos dos outros. Que partilha a vida e vê em cada dia uma forma de se dar aos que lhe são próximos. Que ajuda os mais velhos a fazer os trabalhos de casa e põe os mais novos a dormir. Que quando está cansado fica em silêncio, mas nunca deixa de nos envolver com um sorriso. Não precisa de um carro bestial, basta-lhe uma música bestial para ouvir no carro. Tem quase sempre um cão. Gosta de ler e sai pouco à noite, porque prefere ficar em casa a namorar e a fazer zapping. Cozinha o básico, mas faz os melhores ovos mexidos e vai à padaria num feriado.

O Príncipe é Príncipe porque governa um reino, porque sabe dar e partilhar, porque ajuda, apoia e faz-nos sentir importantes.

Claro que, com tantos sapos, bem vestidos e cheios de conversa, como é que não nos enganamos? É fácil. Primeiro, é preciso aceitar que às vezes nos enganamos mesmo. E depois é preciso acreditar que, um dia, podemos ter sorte.

E como o melhor de viver é saber que um dia tudo muda, um dia muda tudo e ele aparece. Depois é deixá-lo ficar... e se for mesmo ele, fica.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Birras & Afins

Sempre que Baby V. se porta mal, tiramos-lhe um dos seus brinquedos preferidos e colocamo-lo em cima do roupeiro, para que possa vê-lo e lembrar-se do motivo por que o mesmo não está acessível. A única forma de reaver os brinquedos "proibidos" é (obviamente) portando-se muito bem.

Hoje, e ao fim de uma série de dias particularmente "inspirados", posso dizer que o alto do roupeiro está apinhado. E as prateleiras praticamente vazias. E eu exausta.

Por um lado, sei que tudo isto não passa de uma grande chamada de atenção. E de ciúmes da irmã, que logo por azar é um anjo e não parte um prato. E que é "apenas" mais uma fase. Mas a verdade é que, por outro, não consigo deixar de perder a calma. E de castigá-lo. E de me sentir a pior Mãe do mundo.

Educar não é, definitivamente, pêra doce.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Home Sweet Home

Que eu preciso de uma casa nova, não é novidade para ninguém. E que, nos dias que correm, o mais difícil é vendermos a que temos, também não o é.

Mas a verdade é que, quando apareceram umas pessoas INTERESSADÍSSIMAS na minha casa (que ainda não decidimos se queremos vender ou não), fiquei para morrer. E só me apeteceu barricar-me dentro das MINHAS paredes, com as MINHAS coisas, para nunca de cá sair - e, sobretudo, para ninguém poder entrar.

Isto não vai ser fácil...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

De Coração Cheio...

...foi como fiquei ontem à noite, depois de ter ido aconchegar Baby V. e de ele me ter dito, muito compenetrado: "adóio-te, Mamã"!