sábado, 26 de janeiro de 2008
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Uma Mulher do Norte
A partir de uma certa altura na vida (mais ou menos aquela em que me encontro), assumimos naturalmente que os amigos que conhecemos até ao momento - e que sobreviveram aos amuos da infância, às discussões acaloradas da adolescência e à falta de tempo da idade adulta - serão os nossos amigos para toda a vida. E que muito dificilmente alguém se juntará a esses happy few.
Pelo menos era o que eu pensava, até conhecer uma mulher que só não é do norte por acaso (no sentido figurado da expressão) e que dá pelo pseudónimo de Floripes Antunes. Uma pessoa de quem gostei rápida e instintivamente, com quem partilhei, desde logo, muitas e longas conversas e que, quando dei por mim, já fazia parte dos meus happy few.
Uma pessoa que, de uma forma geral, considero ser muito parecida comigo, mas com uma grande diferença: é que ela é muito, mas muito melhor que eu. Porque é uma mulher com um "M" grande, enorme, gigantesco, coisa que eu nunca na vida serei.
O trabalho dela são as pessoas e só podia ser. Porque nunca conheci ninguém com um coração tão grande. Um coração onde cabe sempre mais alguém; onde, apesar da agenda sobrelotada, há sempre um minuto para ouvir quem precisa e uma palavra amiga para dar.
Um coração tão mas tão grande que até foi capaz de, de um dia para o outro, aceitar duas crianças como suas e amá-las como se lá morassem desde sempre.
Um coração que, de tão grande, é fácil de magoar. E que achei que precisava de saber isto tudo.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
It's A Bird, It's A Plane, It's A... Snail!
Hoje, venho declarar guerra aberta ao meu mais recente inimigo: um ser veloz, intrépido e nocturno, que dá pelo nome de... caracol! Sim, leram bem, c-a-r-a-c-o-l, que essa lengalenga dele andar devagarinho e pôr os pauzinhos ao sol é um mito que importa esclarecer o mais depressa possível, a bem da flora de todo o mundo.
Deve-se este post ao facto dos caracóis me andarem a devorar os canteiros e as pouca plantas que ainda por lá sobrevivem. Todos os dias, quando chego a casa, vou ver se eles estão a comer as minhas plantas. E estão. Às dúzias. Só lhes falta o guardanapo ao pescoço. Corro com todos ao pontapé para o terraço do vizinho (é o que dá ele não viver cá e ter os canteiros piores que os meus) e quando volto, no dia seguinte... eles estão lá. Outra vez. E outra. Invariavelmente.
De dia, nem vê-los. Posso procurá-los com uma lupa, que não encontro nem um. Em contrapartida, mal escurece, é vê-los (no meu caso, imaginá-los) a correrem a mil à hora, de volta para os meus canteiros. Para atacarem novamente as minhas plantas. Só para me enervarem.
É por este motivo que, a partir de agora, está declarada a guerra. Vamos ver quem chega mais depressa. Aposto como são eles...
P.S.: À minha amiga G., que vem a este blog mas nunca comenta, que fale agora (ela, que odeia caracóis e diz que nunca a compreendi) ou se cale para sempre...
Deve-se este post ao facto dos caracóis me andarem a devorar os canteiros e as pouca plantas que ainda por lá sobrevivem. Todos os dias, quando chego a casa, vou ver se eles estão a comer as minhas plantas. E estão. Às dúzias. Só lhes falta o guardanapo ao pescoço. Corro com todos ao pontapé para o terraço do vizinho (é o que dá ele não viver cá e ter os canteiros piores que os meus) e quando volto, no dia seguinte... eles estão lá. Outra vez. E outra. Invariavelmente.
De dia, nem vê-los. Posso procurá-los com uma lupa, que não encontro nem um. Em contrapartida, mal escurece, é vê-los (no meu caso, imaginá-los) a correrem a mil à hora, de volta para os meus canteiros. Para atacarem novamente as minhas plantas. Só para me enervarem.
É por este motivo que, a partir de agora, está declarada a guerra. Vamos ver quem chega mais depressa. Aposto como são eles...
P.S.: À minha amiga G., que vem a este blog mas nunca comenta, que fale agora (ela, que odeia caracóis e diz que nunca a compreendi) ou se cale para sempre...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
domingo, 13 de janeiro de 2008
Importa-se de Repetir?!
No final do último post, jurei que qualquer dia me mudo para a província. E hoje venho reiterar o que disse.
Com um emprego que me ocupa a esmagadora maioria de TODOS os dias úteis e o (pouco)tempo que me resta completamente dedicado aos meus filhos, foi com um misto de surpresa e indignação que li um artigo na última edição da Sábado, intitulado "As Câmaras que Fazem Ponte Todas As Semanas", e que fala de algumas autarquias (Vila Nova de Famalicão, Vila Verde, Trofa e Terras de Bouro) onde pouco ou nada se trabalha à Sexta-Feira, com o objectivo de "motivar os trabalhadores".
E para que não caiamos na tremenda injustiça de pensar que este privilégio é dado de mão beijada, as câmaras justificam-no com o facto de, "para compensarem as horas de trabalho de Sexta-Feira, os funcionários ficarem de serviço durante as horas de almoço de Segunda a Quinta-Feira - entram às 9h da manhã e saem às"... "15h45" (?!). E ainda têm a lata de afirmar "fizemos uma consulta popular e percebemos que os munícipes preferem assim."
Só a mim é que não me vêm fazer uma consulta destas. Porque dizia-lhes logo que bom mesmo era os fins-de-semana passarem a ter cinco dias e as semanas de trabalho dois. Ou mesmo zero. Desde que continuasse a ganhar o mesmo, como é óbvio.
Sem (mais) comentários...
sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
Uma Agulha num Palheiro
Hoje, passei a noite inteira na internet, à procura de casa nova. Visitei mil e um sites, analisei milhões de fotografias e três horas depois... fiquei exactamente na mesma.
Aparentemente, para se comprar uma casa com áreas relativamente boas, três quartos e duas casas de banho no centro de Lisboa, é preciso ganhar o Euromilhões. Se para além disso quisermos estacionamento, arrecadação, elevador ou aquecimento central, há também que ser o único vencedor do Totoloto.
Um dia destes, juro que me mudo para a província.
Aparentemente, para se comprar uma casa com áreas relativamente boas, três quartos e duas casas de banho no centro de Lisboa, é preciso ganhar o Euromilhões. Se para além disso quisermos estacionamento, arrecadação, elevador ou aquecimento central, há também que ser o único vencedor do Totoloto.
Um dia destes, juro que me mudo para a província.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Dr. Jekyll & Mr. Hyde
Hoje, apetece-me fazer uma birra por causa das birras. Porque, se por um lado sei que elas são praticamente inevitáveis, sobretudo quando se tem um filho com três anos, por outro... confesso que são das poucas coisas que me fazem ter vontade de pendurar Baby V. na corda da roupa e ir dar uma volta...
...para depois, é claro, chegar a casa e ele estar novamente no modo "anjinho-que-não-parte-um-prato". E eu ficar cheia de remorsos por ter ralhado com ele. E me sentir a pior mãe do mundo.
Às vezes, juro que vivo numa sequela do Dr. Jelyll and Mr. Hyde.
...para depois, é claro, chegar a casa e ele estar novamente no modo "anjinho-que-não-parte-um-prato". E eu ficar cheia de remorsos por ter ralhado com ele. E me sentir a pior mãe do mundo.
Às vezes, juro que vivo numa sequela do Dr. Jelyll and Mr. Hyde.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Post sem Motivo
domingo, 6 de janeiro de 2008
Buzzmania
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
New Year's Resolution
E porque já diz o povo que ano novo é vida nova, aqui fica a minha grande resolução para 2008: vou passar a fazer uma alimentação saudável e para isso (agradeço a quem me conhece que não se ria), vou começar a cozinhar!
Como é evidente, não quero dizer com isto que vá fazer pratos muitíssimo elaborados, que isto há limites para tudo e o meu apelido não é Oliver, mas vou, pelo menos, investir em pratos rápidos e saudáveis, de forma a deixar de depender dos muitos serviços de take-away e de entrega ao domicílio dos quais já sou cliente premium.
Por isso, adeus chocolates, adeus Coca-Cola, adeus Lay's Gourmet e olá sopas, saladas e sushi. Só de pensar nisso, até já ouço o ponteiro da balança a descer...
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
8 e 80
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