domingo, 28 de setembro de 2008
Winds of Change
Nunca gostei de vento. Porque traz com ele coisas com as quais não contamos, poeiras que nos entram inevitavelmente nos olhos, um mundo em desalinho e cabelos colados ao gloss que até nem costumamos pôr mas que naquele dia, logo por azar, descobrimos no fundo na carteira e em menos de um segundo acabou pregado à nossa boca. Gosto ainda menos quando o vento está na minha cabeça e se vai levantando devagarinho, até se transformar num furacão que já não me é possível ignorar.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Sai Um Nobel!
E o Prémio Nobel da Física de 2008 vai para...
...Floripes Antunes!
Por ter feito uma descoberta equiparável à do fogo ou da roda: a maneira mais correcta de nos pesarmos! Por isso, já sabem: se a balança vos devolvia um número que não parecia ser verdade... o mais provável era estarem a fazer tudo ao contrário! Daahhh...!
...Floripes Antunes!
Por ter feito uma descoberta equiparável à do fogo ou da roda: a maneira mais correcta de nos pesarmos! Por isso, já sabem: se a balança vos devolvia um número que não parecia ser verdade... o mais provável era estarem a fazer tudo ao contrário! Daahhh...!
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Estado de Emergência
A ver a série 10 do ER em formato maratona (mesmo como eu gosto), com a série 11 já na calha e em estado hipocondríaco crescente à semelhança de há um ano atrás, não me resta muito tempo para escrever.
Volto quando a maratona acabar. Ou quando me internarem num hospital com uma série de sintomas imaginários - mas muitíssimo sentidos.
Volto quando a maratona acabar. Ou quando me internarem num hospital com uma série de sintomas imaginários - mas muitíssimo sentidos.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Wall-E
Tem corpo de robô do tempo da (primeira) guerra, cabeça de E.T. e olhos de Gato das Botas. E é o novo ídolo lá de casa. De Baby V. e nosso.
Para além de termos adorado o filme - que tem uma mensagem ambiental muitíssimo pertinente e difícil de ignorar -, gostámos ainda mais do robô telecomandado que Baby V. recebeu nos anos. E todos nos debatemos para brincar um bocadinho com ele. Nem que seja à noite, às escondidas, enquanto as crianças dormem.
Muito obrigada, Wall-E: por nos lembrares que temos de cuidar do nosso planeta... e da criança que há dentro de nós.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Um Ser Perfeito
No fim-de-semana passado, enquanto assitia a um daqueles programas sobre a vida selvagem que dão à hora do almoço, descobri uma forma de vida perfeita: o animal que eu gostaria de ter sido nesta vida e no qual me quero transformar caso tenha de voltar a este mundo: o canguru. Sim, o canguru. E porquê? Porque as fêmeas daquela espécie têm aquele que é, porventura, o parto mais civilizado de todos os mamíferos.
Quem me conhece sabe que tenho um trauma enorme (monstruoso, diria mesmo) com partos. A tal ponto que ainda hoje fico com suores frios sempre que me lembro do parto de Baby V., o qual continua a ser o cenários dos meus poucos mas recorrentes pesadelos. Lembro-me de tudo como se tivesse sido ontem, ao ponto de ter achado que estava tudo a acontecer outra vez quando Baby C. nasceu - e não estava.
Foi por isso que fiquei tão fascinada com a forma como as fêmeas cangurus dão à luz: porque elas... nem dão por isso. E como é que isso é possível? Porque os bebés cangurus saem cá para fora apenas um mês após a concepção, com aproximadamente 2,5 cm de comprimento e cara de embrião (pelo que elas podem lindamente andar nas compras com as amigas, que nem dão pela coisa), após o que sobem até à bolsa marsupial, onde ficam a mamar e a ganhar peso para, cinco meses depois, emergirem bonitos e compostos. Dá para acreditar?!
Não, não dá. Por isso é que vou já chamar o Nelson Évora que há em mim e começar a treinar o salto em comprimento.
Quem me conhece sabe que tenho um trauma enorme (monstruoso, diria mesmo) com partos. A tal ponto que ainda hoje fico com suores frios sempre que me lembro do parto de Baby V., o qual continua a ser o cenários dos meus poucos mas recorrentes pesadelos. Lembro-me de tudo como se tivesse sido ontem, ao ponto de ter achado que estava tudo a acontecer outra vez quando Baby C. nasceu - e não estava.
Foi por isso que fiquei tão fascinada com a forma como as fêmeas cangurus dão à luz: porque elas... nem dão por isso. E como é que isso é possível? Porque os bebés cangurus saem cá para fora apenas um mês após a concepção, com aproximadamente 2,5 cm de comprimento e cara de embrião (pelo que elas podem lindamente andar nas compras com as amigas, que nem dão pela coisa), após o que sobem até à bolsa marsupial, onde ficam a mamar e a ganhar peso para, cinco meses depois, emergirem bonitos e compostos. Dá para acreditar?!
Não, não dá. Por isso é que vou já chamar o Nelson Évora que há em mim e começar a treinar o salto em comprimento.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Parabéns...
terça-feira, 2 de setembro de 2008
GrandMary
Porque não existe nenhuma maneira fácil de dizê-lo, mais vale confessá-lo de uma vez: sou avó. Baby C., que eu pensava ainda ser um bebé, arranjou ela própria um bebé (que Baby V. baptizou rapidamente de Madalena) e que, de um momento para o outro, tomou conta da casa.
Agora, para além de ter carrinhos por todo o lado, passo a vida a tropeçar em biberões, chuchas, fraldas (sim, porque ela tem fraldas a fingir!), chávenas, pires, talheres (para fazer papinhas) e em toda uma parafernália de tralha que faz com que a minha sala se pareça perigosamente com um outlet da Pollux.
O que vale é que é tudo a brincar. Mas como uma mulher prevenida vale por duas - e não vá o diabo tecê-las-, vou já fazer a minha pré-inscrição numa residência assistida para séniores com vista para o mar. Porque (já dizia um banco) há valores que duram sempre. E o estilo é um deles.
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