quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Do caso da pequena "Maria"


Estava aqui a ler a notícia de que os pais biológicos da criança encontrada num acampamento cigano da Grécia poderão ter sido identificados - sendo que o casal em questão, de nacionalidade búlgara, nega ter vendido uma/a bebé, mas não nega tê-la dado ("dar" uma criança, valha-me Deus, mas adiante).

E estava também a pensar que, para todos os efeitos, a família da pequena "Maria" é a comunidade que, melhor ou pior, a acolheu. E que não havia necessidade nenhuma de a terem retirado logo do acampamento que era a sua casa, por mais esquisito que aquilo tudo fosse (que era). Para agora, segundo consta, passar os dias a chorar, completamente desprovida de afecto.

Mas isto enfim, sou eu.

5 comentários:

Vera disse...

Já não é a primeira vez que em casos semelhantes, se tiram as crianças do meio a que elas estão adaptadas, supostamente porque esse é o melhor interesse delas. O problema é que a maioria das vezes esse corte é altamente traumatizante.

Unknown disse...

Que coisa mais triste... Segundo ouvi nas notícias os pais alegam que "deram" a criança porque não tinham como a alimentar e os "pais adoptivos" que a "compraram" por cerca de 200 euros. Enfim sem palavras de tão miserável...

Docinho disse...

Isto era assunto para muitas horas! Tenho pena, muita pena q uma çriança seja exposta a estas situações de vida e que muitos milhares seja só está a vida q conhece :(

Vou ali abraçar os meus e agradecer a Deus ter-me dado a vida q tenho, que longe de ser perfeita, é certamente melhor do que a destas pessoas...

Mary disse...

Nenhuma criança devia passar por um milésimo sequer do que esta criança está a passar. Que mundo cão, este!

Mafaldix disse...

Dói na alma, não dói?