No Sábado marido foi trabalhar, filho tinha o dia todo ocupado com
actividades várias e por isso prometi a filha um dia inteiro à sua medida.
Não íamos programar nada com antecedência: ela ia acordar e decidir o que
queria fazer, onde e com quem. E seria feita a sua vontade (desde que não quisesse ir à Lua ou comprar a Disneylândia, que isso já não dava muito jeito).
Dito isto, é claro que passei a noite de Sexta-Feira a identificar mil e uma actividades que ela poderia gostar de fazer, de peças de teatro a filmes de desenhos animados, passando pelas incontornáveis visitas ao Jardim Zoológico ou ao Oceanário e acabando em almoços no Great American Disaster ou nos H3 da vida. Estava disposta a tudo para que ela passasse um dia de filha única – e não desse tanto pela falta do irmão, de quem depende mais do que gostaríamos.
Mas eis que ela acorda e começa a engonhar. E a engonhar. Passámos a manhã toda no sofá enroscadas uma na outra, eu a puxar por ela para sairmos e ela… nada. À hora do almoço disse que queria comer em casa e prometeu que sairíamos logo a seguir. Sendo que continuou a engonhar pela tarde fora: ali no sofá, rodeada de livros e de brinquedos e com a minha mão sempre ao alcance da dela. Quando chegou a hora do jantar percebi que já ninguém ia a lado nenhum e rendi-me. Até que chegou a hora de deitar e ela me disse, enquanto a aconchegava, “Mãe, obrigada por este dia, foi o melhor de todos.”
E eu fiquei ali a pensar em como as coisas são, afinal, estupidamente simples. E em como estamos programados para complicar o facto de, pelo menos nesta (abençoada) idade, o melhor brinquedo das crianças sermos mesmo... nós.
Dito isto, é claro que passei a noite de Sexta-Feira a identificar mil e uma actividades que ela poderia gostar de fazer, de peças de teatro a filmes de desenhos animados, passando pelas incontornáveis visitas ao Jardim Zoológico ou ao Oceanário e acabando em almoços no Great American Disaster ou nos H3 da vida. Estava disposta a tudo para que ela passasse um dia de filha única – e não desse tanto pela falta do irmão, de quem depende mais do que gostaríamos.
Mas eis que ela acorda e começa a engonhar. E a engonhar. Passámos a manhã toda no sofá enroscadas uma na outra, eu a puxar por ela para sairmos e ela… nada. À hora do almoço disse que queria comer em casa e prometeu que sairíamos logo a seguir. Sendo que continuou a engonhar pela tarde fora: ali no sofá, rodeada de livros e de brinquedos e com a minha mão sempre ao alcance da dela. Quando chegou a hora do jantar percebi que já ninguém ia a lado nenhum e rendi-me. Até que chegou a hora de deitar e ela me disse, enquanto a aconchegava, “Mãe, obrigada por este dia, foi o melhor de todos.”
E eu fiquei ali a pensar em como as coisas são, afinal, estupidamente simples. E em como estamos programados para complicar o facto de, pelo menos nesta (abençoada) idade, o melhor brinquedo das crianças sermos mesmo... nós.
5 comentários:
Maravilhoso :) É mesmo assim!
Não há melhor recompensa para os miúdos que a companhia e dedicação dos pais. Desconfio que muitos também trocavam brinquedos e passeios por isso.
Boa semana
Que coisa tão boa!
Mary, por mais que os meus filhos adorem fazer actividades, também já aprendi essa lição. O melhor programa quando se quer estar com alguém é estar com alguém. Tão simples quanto isto.
Simple is beautiful.
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