...à Vespinha. Muito obrigada por seres minha Amiga.
E por estares sempre por perto...
Apesar do efeito inebriante que tem nas crianças (o qual por vezes - confesso - dá o maior dos jeitos), dou por mim a desejar viver na Suécia, onde a publicidade infantil está proibida desde 1991.


Untraceable: serial-killer-mata-todos-e-mais-algum-e-no-fim-tenta-matar-o-polícia/protagonista versão um pouco mais moderna (só porque mete emissões live na internet). Nada de novo, portanto.
Porque sou uma rapariga muitíssimo obediente (e sobretudo porque estou completamente desinspirada e até me soube bem ter um tema pré-estabelecido sobre o qual escrever, tipo redacção da escola), venho responder ao desafio lançado pela Alexia e confessar os meus sete maiores vícios.
Depois de uma semana de loucos e de meses de reclusão no que diz respeito ao período nocturno, PM e eu fomos ver o Quantum of Solace na Sexta-Feira e jantar fora sem crianças no Sábado. É caso para dizer que não há fome que não dê em fartura.
Acabaram de me oferecer dois convites para a ante-estreia do novo filme do 007. E eu tive de dizer que não, por (duas) razões óbvias.
Em algumas povoações portuguesas, no dia de Todos os Santos, de manhã bem cedinho, as crianças saem à rua em pequenos grupos, para pedir o "Pão por Deus". Passeiam assim por toda a povoação e ao fim da manhã voltam com os seus sacos de pano cheios de romãs, maçãs, doces, bolachas, rebuçados, chocolates, castanhas, nozes e, por vezes, dinheiro. Há localidades em que se chama a este dia, o "Dia dos Bolinhos".
Foi-me oferecido em Nova Iorque, numa altura em que estavam 12º negativos lá fora. Pertence à linha CozyChic Collection da Barefoot Dreams e é o melhor casaco de andar por casa do mundo. Não deve particularmente à beleza ("a Mãe vestiu uma toalha?"), mas é quentinho e fofo como aqueles peluches em tons pastel feitos especialmente para recém-nascidos.
Poucas coisas sabem tão bem como as primeiras castanhas assadas do ano. Quentes e estaladiças, que quanto maior o contraste com a temperatura lá fora, melhor sabem. Pena é já não virem embrulhadas em papel de jornal, daquele que sujava as mãos, se entranhava nos dedos e coloria o imaginário da nossa infância.
Quando os contadores de contos africanos (nómadas por natureza) abandonavam as aldeias que visitavam, tinham o hábito de pousar a mão no chão e dizer "aqui vos deixo a minha história, para que a contem e perpetuem."
Nunca gostei de vento. Porque traz com ele coisas com as quais não contamos, poeiras que nos entram inevitavelmente nos olhos, um mundo em desalinho e cabelos colados ao gloss que até nem costumamos pôr mas que naquele dia, logo por azar, descobrimos no fundo na carteira e em menos de um segundo acabou pregado à nossa boca. Gosto ainda menos quando o vento está na minha cabeça e se vai levantando devagarinho, até se transformar num furacão que já não me é possível ignorar.
E o Prémio Nobel da Física de 2008 vai para...
A ver a série 10 do ER em formato maratona (mesmo como eu gosto), com a série 11 já na calha e em estado hipocondríaco crescente à semelhança de há um ano atrás, não me resta muito tempo para escrever.
Tem corpo de robô do tempo da (primeira) guerra, cabeça de E.T. e olhos de Gato das Botas. E é o novo ídolo lá de casa. De Baby V. e nosso.
No fim-de-semana passado, enquanto assitia a um daqueles programas sobre a vida selvagem que dão à hora do almoço, descobri uma forma de vida perfeita: o animal que eu gostaria de ter sido nesta vida e no qual me quero transformar caso tenha de voltar a este mundo: o canguru. Sim, o canguru. E porquê? Porque as fêmeas daquela espécie têm aquele que é, porventura, o parto mais civilizado de todos os mamíferos.
Porque não existe nenhuma maneira fácil de dizê-lo, mais vale confessá-lo de uma vez: sou avó. Baby C., que eu pensava ainda ser um bebé, arranjou ela própria um bebé (que Baby V. baptizou rapidamente de Madalena) e que, de um momento para o outro, tomou conta da casa.