segunda-feira, 29 de junho de 2009

Dancin' the (Bad) Weather Away

Porque este tempo não está com nada, toca a pôr o volume no máximo e a dançar como se não houvesse amanhã!

domingo, 28 de junho de 2009

R.I.P. Michael Jackson

À semelhança de todos aqueles que nasceram nos anos 70 e que cantaram e dançaram ao som de Thriller e de Billy Jean, é óbvio que fiquei em estado de choque com a notícia da morte de Michael Jackson - e com uma vaga sensação de vazio pela perda daquele que, independentemente das opiniões (no meu caso, nunca fui grande fã), foi um ícone da música pop à escala mundial.

Ontem à noite a SIC transmitiu um documentário sobre esta estanha pessoa(rsonagem), no qual ficou claro, mais do que o talento (indiscutível) que sempre demonstrou, o enorme desequilíbrio de que sofria - e algumas das causas que lhe poderão ter estado subjacentes.

Dos 50 anos de idade com que morreu, 45 foram de carreira, facto que já diz muito sobre a sua vida. Filho de um pai interesseiro e cruel, que batia nos filhos com tudo o que tinha à mão (desde cintos a fios eléctricos) à mínima falha nos ensaios dos Jackson Five - e que gozava implacavelmente com a aparência de Michael, sobretudo devido ao seu (grande) nariz e à acne que o afectou na adolescência - era quase um milagre ter-se tornado um adulto normal. Sendo que o milagre nunca aconteceu.

Vivia numa espécie de redoma mas tinha um estranho prazer em ser apanhado fora dela; exibia uma cara completamente transfigurada mas jurava a pés juntos que só tinha duas feito duas plásticas ao nariz (por motivos respiratórios), sendo tudo o resto fruto da evolução natural; dizia que adorava crianças mas a verdade é que só escapou a uma condenação por assédio sexual porque chegou a um acordo financeiro com a família da criança em causa; dizia que vivia para os filhos mas não só soube privá-las das respectivas Mães, como as fechou no seu estranho mundo, onde (também) elas nunca poderiam(ão) ser normais.

Resta o facto de, pelo menos, ter morrido de forma coerente, a fazer mais uma plástica: neste caso, a esticar o pernil.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Battlestar Galactica Then & Now

É oficial: sou uma croma. Que eu fosse doida pela Galactica quando tinha uns 14 anos ainda vá que não vá, até porque era adolescente (logo, parvinha) e estava-se em plenos anos 80, facto que, conforme toda a gente sabe, desculpa praticamente tudo quanto é falta de gosto.

Agora, deixar-me contagiar por uma série de ficção científica nesta altura do campeonato (mulher adulta, mãe de filhos e coisa e tal), já é algo completamente diferente. Ainda por cima por uma versão nova, pseudo-XPTO e a tresandar a efeitos especiais.

Por este andar, ainda vou parar à próxima convenção sci-fi, seja ela onde for. Se tiverem dificuldade em encontrar-me, estarei entre os Darth Vaders e os Harry Potters, vestida de Cylon. By your command.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Me Mente que Eu Gosto

O rosto humano tem 43 músculos capazes de formarem aproximadamente 10.000 expressões diferentes. O Dr. Cal Lightman conhece-as de cor e sabe conjugá-las com a linguagem corporal involuntária de cada um, de forma a saber se essa pessoa está a mentir - e porquê.

Este é o ponto de partida do meu novo vício televisivo: a série Lie to Me, dos mesmos produtores de 24 e baseada nas descobertas científicas reais de Paul Ekman.

A não perder. Afinal, the truth is written all over our faces.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Home

Hoje, dia 5 de Junho, assinala-se o World Environment Day ("Mãe, hoje é um dia muito triste, soube que o nosso planeta está doente"), instituído pelas Nações Unidas com o objectivo de despertar a consciência ambiental e de incentivar a intervenção política neste sentido.

Também foi o dia em que estreou, em cinemas, canais de televisão e écrans gigantes de todo o mundo, assim como no YouTube, o fabuloso filme/documentário "Home: A Movie Happening", produzido por Luc Besson e realizado pelo igualmente famoso fotógrafo Yann Arthus-Bertrand (o mesmo de "Earth from Above").

Este documentário é o resultado de dois anos e meio de trabalho e de 500 horas de filme rodadas num total de 54 países - e onde se mostra aquilo que, mais ou menos inadvertidamente, estamos a fazer ao nosso planeta.

Se não acabaram de o ver, como eu, na RTP2, cliquem aqui. Vale mesmo a pena. E dá mesmo muito em que pensar.