quinta-feira, 11 de julho de 2013

Das coisas que não compreendo


Eu por acaso até gosto de ver os meus filhos arranjadinhos, assim a atirar para o betos, que isto há que aproveitar enquanto eles não entram na adolescência e se juntam ao lado negro da força, que é como quem diz aos looks  alternativos da vida. E também gosto que a minha filha use ganchinhos com laços. Mas aqueles laços enooooooormes, que mal deixam ver a cabeça das miúdas, o que é aquilo? Mas afinal as crianças são pessoas ou presentes? 

Já estou como o pediatra dos meus filhos: "Quando os miúdos me aparecem aqui todos imaculados, eles sem um único arranhão e elas com grandes laços na cabeça, aquilo cheira-me logo a esturro." E sabem que mais? A mim também.

8 comentários:

macaca grava-por-cima disse...

ui esse pediatra é dos bons!!! A do meu filho tb é dessas ;-)

Na Província disse...

Ohhhh... é tão giro, gosto tanto de ver as meninas com laços :)
Beijinhos

Sardine disse...

Verdade!

Juanna disse...

Vem cá a Madrid a um domingo... é vê-los sair de calções (no inverno então é lindo, um friozinho de rachar), meias pelo joelho com borlas penduradas e laços maiores que a MINHA cabeça.

amigos das onze horas disse...

Eu também não gosto nada de ver os laços enormes, os cueiros, aquelas toucas enormes cheias de rendinhas. Acho que tudo é bonito quando usado com moderação e bom senso. Afinal os nossos bebés não são o delfim de França!
Beijinhos

Xica Maria disse...

Verdade... Os miudos imaculados não brincam!!

Portuguesinha disse...

Aqui já não concordo. Se existe abertura, existe para todo o tipo de expressão. Se gosta de babados, lacinhos, rendinhas, aspecto betinho e certinho não gosta que um pai de um hippie qualquer que deixa o filho andar com roupa suja e sujar-se todo, andar despenteado e totalmente livre venha lhe criticar o estilo. Então se outro qualquer quer pintar as unhas da filha com verniz, pintar os olhos com rímel, colocar batom nos lábios, blush nas bochechas ou laços descomunais na roupa ou cabelo, a liberdade para o fazer e o direito de ser respeitado é igual. Igual para qualquer dos 3 estilos :)

Juanna disse...

Mas Portuguesinha, aí está. Da mesma maneira que cada um veste os filhos como gosta, cada um pode opinar o que não gosta. Sempre e quando não o faça com maldade, não vejo nada de incorrecto em expressar que não se aprecia laços na tola. Aliás, eu dou o exemplo das crianças ao domingo em Madrid e se há coisa que me faz impressão são os pais do "enlaçarotados" que passam a vida a gritar com eles: não te sujes, tem cuidado com o vestido, olha os sapatos, ai, ai, ai, ai. São crianças, se a roupa que usam não é apropriada à brincadeira, não os levem aos parques de recreação.