quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Das minhas idiossincracias


A cada dia que passa gosto mais de antiguidades. Já me apaixonei à séria por algumas peças (os casos mais recentes foram um candeeiro art-déco que vi numa loja na Baixa e uns brincos de prata que descobri em Istambul), mas quando vou para comprar alguma coisa, acabo sempre por não conseguir.

Começo invariavelmente a interrogar-me sobre a proveniência das coisas: quem as comprou inicialmente, que uso lhes deu, que vida levou... e de um minuto para o outro a compra transforma-se quase num acto de profanação. Como se estivesse a tomar posse (de parte) da alma de alguém, que não tenho o direito nem tão pouco o desejo de levar comigo.

3 comentários:

Helena disse...

Também tenho fascínio por objetos antigos. Sempre tive, mas ultimamente tenho posto esse gosto mais em prática. E se gosto mesmo, não hesito. Gosto de acreditar que é uma nova vida que lhes damos :)

Helena disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Atlântida disse...

Com a dose certa de paciência, vale dar um salto a algumas feiras de velharias e antiguidades.

Uma das coisas que tenho comprado imenso, são livros em 2ª mão: vêm 5 para casa pelo preço de 1 novo. E a verdade é que são coisas que se usam 1 vez, no máximo (alguns vêm intocados) e vão para a prateleira.